A ponte sobre o rio Piracicaba foi construída em 1944, pela antiga Companhia Acesita e, durante anos, foi à única via de acesso entre Timóteo e Coronel Fabriciano, passando sobre a estrada de ferro Vitória-Minas da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e rio Piracicaba. O aposentado Waldemar Moreira Fernandes, 61, lembra que a ponte foi construída para o acesso dos caminhões de carvão à usina da Acesita.
“Foi então a obra de uma siderúrgica que passou a ser utilizada por todos e servindo de ligação da famosa Rodovia da Morte, a BR-381, por décadas, sem que o Estado gastasse nada”, relata.
Antes da ligação, a travessia do rio era feita por meio de botes e balsas, carregando inclusive veículos entre as duas margens. “As pessoas iam a pé até à beira do rio para ir a Fabriciano fazer compras, pois era muito mais fácil chegar ao Centro de Fabriciano do que em Timóteo. A relação entre esses dois lugares era muito intensa mesmo, antes mesmo de existir uma ponte”, relembra Waldemar Fernandes.
Décadas depois de servir apenas com a passagem de uma pista, houve a necessidade de prolongar as suas laterais e, de acordo com relato de Waldemar Fernandes, o vice-presidente da República no período de 1979-1985, Antônio Aureliano Chaves de Mendonça, esteve na região para inaugurar o “alargamento da ponte”. Durante muitos anos a ponte levava o nome de "Ponte do Diabo", devido ao alto risco e número de acidentes.
NOVA PONTE
Foi só ano de 2005 que surgiu uma nova conexão no rio Piracicaba. A ponte Mariano Pires Pontes, entre o trevo do bairro Alegre e o Centro de Coronel Fabriciano foi inaugurada pelo Dnit, com o custo de R$ 9,8 milhões. Antigamente, esta antiga ponte era o único acesso para fabricianenses e timoteenses. Terceira ponte
Além da ponte Mariano Pires Ponte, inaugurada em 2005, uma proposta da Associação Comercial de Timóteo, ainda na década de 1980, sonhava com a construção de uma terceira ponte, ligando o bairro Limoeiro, em Timóteo, ao bairro Amaro Lanari, em Coronel Fabriciano. Com o desenvolvimento dos municípios, 30 anos depois, Waldemar Moreira Fernandes acredita que esse deveria ser um projeto real e viabilizado pelas autoridades políticas.
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