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No entanto, no novo milênio globalizado, a sociedade torna-se cada vez mais fragmentada, as referências de identidade multiplicam-se e, em lugar da idéia de uma memória única, imutável e homogênea têm-se a pluralidade de memórias socialmente diversificadas. Assim, surgiram movimentos de renovação propondo iniciativas de revitalização de várias instituições no sentido de adequá-las aos parâmetros da “nova museologia”. O novo paradigma de museu passou a requerer a implantação de serviços educativos referenciados no princípio da participação do público na construção das relações culturais. E como em nenhuma outra época, o papel educativo e a relação do museu com a comunidade tornam-se, de fato, questões fundamentais do pensamento e das práticas museológicas.
Nesse processo de adequação à realidade do mundo contemporâneo é necessário que o museu desenvolva reflexões sobre sua própria história, construa uma memória não como mera repetição e conservação do passado, senão como uma ampliação da cidadania no sentido de sentimento de pertencimento de grupos sociais que se encontram à margem da memória social.
Em razão das novas perspectivas de renovação dos espaços museológicos, o curso de História do Centro Universitário do Leste de Minas Gerais através da Pro-Reitoria Acadêmica deu início em 2004, o projeto de Revitalização do Museu Padre De Man, a começar pela a organização, higienização e conservação do acervo documental e iconográfico existente no antigo Museu do ICMG, fundado pelo Departamento de Cultura.
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Dando seqüência às atividades, com apoio da Fundação Geraldo Perlingeiro Abreu - FGPA, está em andamento nesse primeiro semestre de 2005 o processo de digitalização do acervo fotográfico, atas, jornais, boletins, além de outros documentos impressos, acreditando-se convictamente que no futuro próximo o Museu Padre De Man se tornará mais um lugar de memória por excelência na Região Metropolitana do Vale do Aço.
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PADRE DE MAN
Joseph Cornélius Maria De Man, Natural de Woerden – Holanda, nasceu a 10 de agosto de 1927. Filho do notável e consagrado escritor holandês, Herman De Man ( mais de 25 obras publicadas) de descendência judia, convertido ao catolicismo e vítima da fúria nazista. Mãe Eva Maria Kalker.
Ordenado sacerdote na Bélgica e laureado professor da consagrada Universidade de Louvania. De Boussu, integrado a ordem religiosa “Padres do Trabalho” veio como missionário para a América Latina.
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Como dirigente de uma comissão de padres (Leon Verheyn, Gustavo Schoovaert e Daniel Frére) se dirigia para o Chile quando, casualmente encontrou-se com o Dr. Joseph Hein (então Diretor da Companhia Siderúrgica Belgo Mineira) na Europa e este convidou-o a vir com a sua equipe para trabalhar nas obras de promoções sociais no Rio Doce. Assim, Joseph Cornélius Maria De Man desembarcou no Brasil 29 de outubro de 1963 e não tarde já fundava a “Associação dos Padres do Trabalho” em dezembro de 1963. Após os contatos com o Dr. Hein, com Dom Oscar de Oliveira, arcebispo de Mariana, dirigentes da Usiminas, da Companhia Vale do Rio Doce e da Acesita, no escritório da Belgo Mineira, em Belo Horizonte, decidiu instalar no município de Coronel Fabriciano, onde o grupo residiu. Em março já se achavam instalados com um pequeno escritório e seminário no Horto (Ipatinga). E não tarde fundou a Universidade do Trabalho. Faleceu em junho de 1981.
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VÍDEO: Museu Padre De Man
Entrevista com o professor de História e coordenador do Museu Padre De Man.
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