O nome do educandário é uma homenagem à mãe do Dr. Joaquim Gomes, que na época da doação do terreno pela Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, era o superintendente da empresa. Graças ao seu empenho, o processo de doação e instalação da Escola foi agilizado. Estava assim criado o Colégio Angélica, dando início aos cursos de Educação Infantil e Primário. O ensino público de primeira a quarta série já existia de forma regular em Coronel Fabriciano desde 1928, com a Escola Rural Mista, cuja primeira professora foi Dona Mariana Roque Pires. Mais tarde investindo na educação do município, as irmãs iniciaram uma extensão de séries. Implantaram pioneiramente no Vale de Aço em 1955, curso ginasial e avançaram no processo de criação do Curso Normal (nome usado para designar o atual curso de Magistério) e em 1961, começaram a ministrá-lo. As primeiras freiras da instituição a se instalar em Coronel Fabriciano foram: Irmã Nazareth, Irmã Beatriz, Irmã Izaura, a postulante Palmeira, além da diretora Madre Ester de Cristo Rei.
Visando sanar as dificuldades de oportunidades das moças das cidades vizinhas, interessadas em concluir o curso ginasial e de magistério, a escola manteve até 1968, o regime de internato, desativado a partir da entrada em funcionamento das escolas públicas no interior do estado. Paralelo às atividades do colégio, as freiras estenderam a sua atuação em outros setores da sociedade, ministrando a catequese às crianças nas próprias dependências da escola em apoio à Paróquia de São Sebastião, criaram as Obras Sociais Santa Terezinha, visando a assistência social aos moradores do bairro Nossa Senhora do Carmo e outras localidades, onde desenvolveram cursos de trabalhos manuais, culinária, corte, costura, etc. Deram ainda, em épocas especiais, assistência às famílias carentes com cestas básicas, roupas e medicamentos, mantiveram funcionando entre os anos sessenta e oitenta, também nas dependências da própria escola, um posto médico que assistia especialmente as gestantes e crianças.
A Escola Estadual Arcebispo Dom Helvécio também é considerada uma obra social da Congregação. Esta funcionou entre 1965 até o final dos anos 90, anexa ao Colégio e oportunizou às irmãs um trabalho de assistência às crianças carentes. A instituição oferecia o ensino fundamental na categoria dos anos iniciais, especialmente a crianças residentes nos bairros Nossa Senhora do Carmo e Dom Helvécio (Prainha). Com o apoio de instituições como Lions Clube, Rotary e outras entidades, os alunos desta unidade foram assistidos com consultas médicas, óculos, aparelhos para surdes, ortopédicos, cirurgias, etc.
Enfim, todo o trabalho das Carmelitas ao longo dos últimos 60 anos em Coronel Fabriciano, se completou com um valoroso trabalho social e comunitário.
O Colégio Angélica é uma escola particular que atende da educação infantil ao ensino médio. Foi a escola que obteve o melhor desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em Fabriciano (o quarto colocado da Região Metropolitana do Vale do Aço), com 645,14 pontos. Com 346 alunos e 45 funcionários, foi anunciado em 9 de setembro de 2011 o fechamendo da instituição já no final deste ano, por motivos financeiros e burocráticos por parte de sua mantenedora, as Irmãs Carmelitas. Porém no dia 19 de outubro foi divulgado que a Congregação das Irmãs Franciscanas do Sagrado Coração de Jesus passaria a ser a nova mantenedora da escola, não havendo portanto o encerramento das atividades.
Em 1993, parte de seu terreno foi doado para a construção da Catedral de São Sebastião e hoje ambos são considerados importantes monumentos da cidade. Anualmente, em dezembro, é realizada no Angélica a Cantata de Natal de Coronel Fabriciano.
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