IPATINGA - A primeira manifestação teatral em Ipatinga aconteceu em 1956. A professora Maria Antonieta da Silveira, também conhecida como Maria do Gandu, montou um grupo teatral. Funcionava na "Casa Escola", que, como o próprio nome diz, era a sua moradia e ao mesmo tempo funcionava como escola. Posteriormente, funcionou em um palco armado na rua São João del- Rei, no Centro de Ipatinga.
A primeira peça teatral se chamava "Josefa na Justiça". Dessa peça participaram: Júlia Maria Silveira (filha de dona Maria Antonieta, no papel de Josefa), José Edélcio Drumond Alves (no papel de um gago), Lourdes Pascoal (no papel da empregada de Josefa), João Cipriano, Silvio Pascoal, José Orozimbo, Darci di Mônico (no papel de menino) e outros. Dona Maria Antonieta trouxe da cidade de Ferros a peça e o aprendizado, pois lá seu pai era autor de peças teatrais e diretor de teatro.
Posteriormente, existiu o "Conjunto Teatral Esperança Intendente Câmara". As primeiras peças apresentadas foram "Os Laços de Lúcifer" e "Amor Vencido". O local das apresentações foi a Casa três da Quadra um, no bairro Vila Ipanema, e metade da renda foi destinada ao grupo escolar daquele bairro.
Em uma das cenas de "Amor Vencido", o personagem principal era assassinado. O ator assassino bateu a faca com tanta força no chão que o instrumento se quebrou e feriu a sua mão. Ele então se levantou e, vibrando, mostrou a mão ensanguentada para a plateia, tornando a cena bastante real.
No ano de 1966, Ademar Pinto Coelho já fazia o curso primário na escola Santiago Dantas, na rua Belo Horizonte, onde é hoje o prédio do João da Bala. Foi nessa época que criou um trio de palhaços de nome "Lacraia e seus Componentes". Ademar era o palhaço Lacraia (com onze anos de idade); o Francismar (oito anos de idade) era o palhaço Pepino; e Nilo Alves, o palhaço Chupeta. Ademar e Francismar trabalham juntos desde então.
SHOWRISO
No ano de 1987, Ademar criou o Showriso, no qual ele contava piadas e interpretava alguns personagens, enquanto o Washington Salvador tocava violão.
Em 1990, Francismar começou a fazer um show parecido com o de Ademar: "Ele Conta, Ela Canta", no qual ele contava piadas e Claudinha tocava violão.
Em setembro de 1990, os dois se juntaram e mantiveram o nome Showriso. Passaram a contar a história do Showriso após a formação: Ademar, Francismar e Washington, que tocou até 1994. Depois entrou o Jorge Lemos, que tocou por mais dez anos.
Com a saída de Jorge Lemos, resolveram não convidar mais ninguém porque fizeram uma apresentação em São Paulo, sem o músico, e foram muito bem. O show manteve a qualidade
Fonte: Coluna “IPATINGA Cidade Jardim - 50 ANOS” – Diário do Aço – 7 de Setembro de 2013
O SUCESSO
São mais de duas décadas em cartaz e a dupla de atores não se recorda o número exato de vezes em que subiu ao palco para fazer o público sorrir em Minas Gerais. A peça sempre busca abordar temas atuais. Sempre com uma nova piada, novas sátiras e críticas sobre assuntos diversos, a dupla conquistou o público mineiro, o que resultou numa maior exposição e apresentações em São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.
O SHOW
No palco, Francismar Vasconcelos é um contador de piadas, enquanto Ademar Pinto Coelho entra em cena depois, fazendo às vezes do louco, protagonista de divertidas situações. Em seguida, os dois voltam à cena como “cumpadres” para uma prosa engraçada sobre as diferenças entre a vida do campo e da cidade. De acordo com Francismar, o espetáculo, que está presente em todas as edições da Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Ipatinga, tem seu público engrandecido a cada nova temporada. “Participamos de todas as Campanhas com casa cheia, mas mesmo assim tem gente que ainda não viu. Durante a apresentação, nós fazemos um truque para reconhecer se o público presente já conhece o espetáculo. Temos uma espécie de termômetro. E sempre tem pessoas que estão assistindo ao Show Riso pela primeira vez. É muito gratificante”, comenta Francismar.
O RISO
É na improvisação que está o grande trunfo da dupla e de onde o público pode esperar para rir muito. Sempre interagindo com a platéia, que são atores coadjuvantes da dupla e também criadores e roteiristas do espetáculo, os atores enriquecem o roteiro com novas, atuais e sempre engraçadas histórias.
O fator improvisação é sempre uma diversão, não só para o público, mas também para os atores. “A cada apresentação, temos um público diferente. Assim, toda apresentação é diferente. Isso é muito legal. Temos várias oportunidades de trabalhar a peça”, explica Francismar.
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Fonte: Ipatinga Cidade Jardim
VÍDEO: A História do Teatro. Trabalho sobre "A História do Teatro", explicando toda a História do Teatro, desde a era Primitiva até os dias atuais.
Musica: "Pruit Igoe & Prophecies" Philip Glass
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