A EMANCIPAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA DE IPATINGA - Capítulo V
Após o veto do governador Magalhães Pinto, José Carvalho juntou-se a outras pessoas e formou uma nova comissão.
Logo começaram a surgir muitas adesões. Foi citada a importante colaboração recebida do deputado Simão da Cunha, que apresentou o projeto de emancipação de Ipatinga junto à Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e também do deputado José Batista Miranda, outro colaborador.
Em 1962, o município de Coronel Fabriciano era governado pelo prefeito Cyro Cotta Poggiali, do antigo partido UDN, ao qual pertencia também o então governador de Minas Gerais.
A Câmara Municipal de Coronel Fabriciano estava constituída por treze vereadores: seis da UDN, seis da coligação PSD/PTB e um do PR. Quatro desses vereadores foram eleitos pelo distrito de Ipatinga, cinco pelo distrito de Timóteo e quatro representavam a sede e o distrito de Melo Viana.
A insatisfação geral com a administração pública de Coronel Fabriciano crescia, assim como as fartas divisas geradas pela Usiminas, o que motivou um grupo de pioneiros a criar a “Sociedade de Amigos de Ipatinga”, com o objetivo de acelerar o processo de emancipação políticoadministrativa do distrito.
A associação era formada por: José Carvalho (presidente), Walter de Lima Salles, João Lamego Netto, Jazi Lacerda, Elias Corrêa de Oliveira, Manoel Simão, Edgard Boy Rossi, Darcy Xavier, Geraldo Pimentel, Raimundo Anício Alves (vereador da Câmara Municipal de Coronel Fabriciano) e Romero dos Santos Vale.
Posteriormente, a Sociedade Amigos de Ipatinga foi presidida por Jazi Lacerda.
Os “Amigos de Ipatinga” prepararam um farto material para encaminhar a Belo Horizonte em 1962, aproveitando a oportunidade em que o governador do Estado de Minas Gerais faria nova revisão administrativa, a fim de emancipar as comunidades que apresentassem as condições necessárias para assumir o controle de sua própria vida.
O distrito de Ipatinga ainda não cumpria todas as exigências, mas era inegável o potencial do lugar, cuja economia e urbanização se desenvolviam de forma acelerada, impulsionadas pela Usiminas.
A Sociedade de Amigos de Ipatinga convocou uma reunião dos associados, na casa do Sr. José Drumond, onde resolveram intensificar o plano. Abriram uma lista de contribuição financeira e no outro dia, bem cedo, uma comissão saiu à procura dos documentos: uma certidão lavrada pelo Agente da Estatística do município- sede afirmava agora que existiam no distrito quatrocentas e duas casas assoalhadas, cobertas de telhas, e um edifício bem aparelhado, de bons cômodos, que serviria para ser uma bonita sede do governo municipal.
Fonte: Coluna “IPATINGA Cidade Jardim - 50 ANOS” – Diário do Aço – 6 de abril de 2014
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