Nesta última etapa, o administrador pede mais colaboração da comunidade ipatinguense. Ainda faltam 30 m² de tábua para o assoalho. “Gostaríamos de pedir à comunidade que já nos ajuda muito a dar essa força. Estamos buscando a doação dessas tábuas, orçadas em cerca de R$ 5 mil”, disse o padre.
Segundo ele, na conta disponibilizada para o recebimento de doações em dinheiro ainda restam R$ 7 mil. “Mas essa verba estamos guardando para arcar com a mão de obra para a pintura da capela. Fora os dois pedreiros que pago para trabalhar comigo na obra”, justificou o padre. Além dos pedreiros, a empreitada conta com ajuda de pessoas da comunidade que já se uniram em dois grandes mutirões para fazer a base estrutural.
. Melhorias
Em visita ao local, a reportagem do DIÁRIO DO AÇO, constatou os avanços da obra. As escoras já foram retiradas, a base e as paredes também são novas e reforçadas. Os baldrames foram refeitos mantendo a estrutura, porém com uso de concreto para fortalecê-la. O telhado foi totalmente reestruturado, com ao aproveitamento de algumas telhas. No assoalho, as tábuas retiradas no início da obra em bom estado foram reaproveitadas.
. Reinauguração
Questionado sobre o fim das obras, padre José Pinheiro explicou que seria possível concluí-las até o fim deste mês. “Mas temos a fase de pintura que geralmente é demorada e os ajustes finais. Vamos retornar com o altar para o seu lugar nos próximos dias. E esse processo também é lento”, explicou.
O administrador paroquial disse que aguarda confirmação da agenda do bispo Dom Odilon para concretizar a data prevista no dia 27 de janeiro. “Nosso sonho é iniciar uma rifa e fazer o sorteio com a missa de reabertura no dia 27 de janeiro. Mas ainda dependemos de agenda do bispo e alguns detalhes. Esperamos que essa data se concretize”, concluiu padre Pinheiro.
. Entenda
Construída pelos primeiros moradores da zona rural de Ipatinga, a Igreja São Vicente de Paulo, conhecida como Igreja do Ipaneminha, teve as portas ladradas pelo município em 18 de janeiro deste ano, após a queda do beiral frontal. Porém, desde 2009 as missas no local não eram mais realizadas dentro do templo em função da falta de segurança.
A capela, tombada como patrimônio municipal com base no Decreto 3.580, de 3 de setembro de 1996, é de propriedade da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, que diante da falta de recursos para promover a reforma, mobilizou poder público e população por meio de uma campanha. A conta para doações é: Banco do Brasil, agência 3003-1; conta 35373-6.
Fonte: http://www.diariodoaco.com.br/noticias.aspx?cd=68433
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