A educação brasileira sofreu nesse meio século mudanças profundas com a universalização da instrução primária obrigatória, a expansão do ensino secundário e o incentivo à instalação de escolas superiores privadas. Na cidade de Coronel Fabriciano, a primeira grande escola foi o Colégio Angélica, fundado pelo Arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, em 26 de setembro de 1950. Sua responsabilidade pastoral na época se estendia até o território da atual região do Vale do Aço. A criação da instituição coincidiu com a época da fundação da ArcelorMittal Timóteo. Vendo os grandes avanços da escola, Dom Helvécio entregou a administração às Irmãs Carmelitas da Divina Providência. A instituição estendia a sua atuação em outros setores da sociedade, como ministrando a catequese às crianças nas próprias dependências em apoio à Paróquia de São Sebastião, assistência social aos moradores do Nossa Senhora do Carmo (Morro do Carmo - uma das regiões mais pobres da cidade) onde desenvolveram cursos de trabalhos manuais, culinária, corte e costura.

No final da década de 1960 foi fundada pela Congregação Padres do Trabalho outro importante instituição: o Centro Universitário do Leste de Minas Gerais. Se desenvolveu até estabelecer-se como maior complexo educacional do Vale do Aço, parte de uma rede de outras oito instituições de ensino superior e colégios no Distrito Federal, no Tocantins e no Leste de Minas Gerais, desde 2005 mantidas pela União Brasiliense de Educação e Cultura (Ubec). Os primeiros cursos implantados no complexo Unileste foram os de Eletrônica, Eletrotécnica,Mecânica e Química.

Atualmente o município conta com 95% de presença de crianças e jovens nasescolas públicas e privadas. Coronel Fabriciano, em 2008, contava com aproximadamente 36.879 matrículas, 1993 docentes e 190 escolas nas redes públicas e particulares. A Escola Municipal Otávio Cupertino dos Reis, localizada no bairro Caladão e inaugurada em março de 2006, foi a primeira da região a ser planejada como núcleo integral.

COLÉGIO ANGÉLICA

O Colégio Angélica foi fundado pelo Arcebispo de Mariana, Dom Helvécio Gomes de Oliveira, em 1950. A criação da instituição coincidiu com a fundação da Companhia Aços Especiais de Itabira (Acesita) e justificou-se pelo avanço técnico trazido por essa siderúrgica. Dom Helvécio preocupou-se com os valores éticos e morais, por isso, entregou a escola à administração das Irmãs Carmelitas da Divina Providência. A fachada principal da escola foi tombada como Patrimônio Cultural do Município de Coronel Fabriciano, com base no decreto 1.033, de 31 de março de 1997.