Depois de conquistarem o país, os atletas voltaram de São Paulo e tiveram a viagem registrada em fotografias históricas. Confira essas imagens e o paradeiro dos atletas campeões nacionais de 1966.
O time titular do Cruzeiro era formado por Raul Plassmann, Pedro Paulo, William, Procópio e Neco; Piazza, Dirceu Lopes e Tostão; Natal, Evaldo e Hilton Oliveira. O comandante dessa equipe foi Airton Moreira.
O reconhecimento da entidade brasileira coloca os atletas azuis como precursores da conquista nacional para o clube. Depois disso, o Cruzeiro foi campeão novamente em 2003. Como forma de recompensa pelo feito, em 2011 a diretoria celeste promoveu uma homenagem aos campeões nacionais de 1966.
Líder isolado do Brasileiro nesta temporada, com oito pontos de vantagem sobre Botafogo, o Cruzeiro apresenta desempenho que credencia a equipe de Marcelo Oliveira como favorita à conquista do tricampeonato.
- Veja o paradeiro dos campeões nacionais com o Cruzeiro em 1966:
. Raul Plassmann
Raul Plassmann foi o goleiro do título de 1966. Sua trajetória no time celeste começou um ano antes, e durou até 1978. O arqueiro é o recordista da posição em jogos pelo clube. Com a tradicional camisa amarela, o ex-jogador marcou época no Cruzeiro. Hoje, ele trabalha como coordenador das categorias de base do clube.
. Pedro Paulo
Pedro Paulo foi o lateral-direito em 1966. Ele era chamado pela torcida de "PP", e era conhecido pela marcação forte. Nos jogos no Mineirão, os torcedores celestes entoavam o apelido do jogador para intimidar os craques adversários. Ele faleceu em 2008 na capital mineira.
. William
Revelado pelo Atlético e cunhado de Procópio, William formou a zaga titular do Cruzeiro ao lado do ex-treinador em 1966. Ele é aposentado pela Caixa Econômica e mora em Belo Horizonte. Nos tempos de jogador, o ex-zagueiro foi convocado por seis vezes para a Seleção Brasileira.
. Procópio
Em sua segunda passagem pelo Cruzeiro, clube que o revelou, Procópio foi campeão da Taça Brasil (reconhecida pela CBF como título brasileiro). O jogador chegou a servir a Seleção Brasileira. Depois de pendurar as chuteiras, ele começou a carreira de técnico e passou por vários clubes brasileiros. Atualmente, Procópio está fora do futebol e reside em Belo Horizonte.
. Neco
Com passagens por Vila Nova-GO e Corinthians, o mineiro Neco ganhou projeção na lateral esquerda celeste em 1966. Depois do fim da carreira, ele atuou no ramo imobiliário e de sorvetes. Hoje, Neco mora em Rio Acima e não tem emprego fixo.
. Piazza
Um dos jogadores mais importantes do clube, Piazza profissionalizou-se na Toca da Raposa em 1962 e fez parte das principais conquistas celestes das décadas de 1960 e 1970. Hoje, ele preside a Federação das Associações de Atletas Profissionais. O ex-jogador foi campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1970, atuando improvisado na defesa. Sua posição de origem é como volante. O ex-jogador também possui negócios no ramo de postos de combustíveis.
. Dirceu Lopes
Um dos maiores craques da história celeste. Dirceu Lopes é considerado injustiçado apenas quando o assunto é oportunidade na Seleção Brasileira. Porém, com o uniforme azul, ele foi um dos símbolos da conquista de 1966. Hoje, Dirceu é secretário de esportes na cidade de Rio Acima, e reside em Pedro Leopoldo.
. Tostão
Craque, médico, professor, colunista e comentarista. Tostão passou por várias áreas profissionais, mas nunca perderá o espaço conquistado no Cruzeiro. Muitos o consideram como maior jogador da história do clube. Ele foi um dos destaques de 1966 e quatro anos depois fez parte do título mundial com a Seleção Brasileira. Com problema na vista, ele teve que encerrar a carreira de forma precoce.
. Natal
O ex-ponta-direita Natal foi outra peça importante em 1966. Ele formou o ataque celeste com Evaldo e Hilton Oliveira. Atualmente, o ex-atleta reside em Belo Horizonte. O último cargo foi como secretário de esportes em São Gonçalo do Rio Abaixo.
. Evaldo
Evaldo brilhou no Cruzeiro, principalmente na partida decisiva contra o Santos, no Mineirão, na goleada azul por 6 a 2. O ex-atacante foi o artilheiro da Taça Brasil de 1966 com sete gols. Depois de parar de jogar, ele se tornou treinador de futebol e chegou a tentar a carreira como comentarista esportivo. Hoje, Evaldo vive de rendas de aluguel e está afastado das atividades como técnico.
. Hilton Oliveira
Começou a carreira nos juvenis do Renascença e chegou ao Cruzeiro em 1958, aos 18 anos. Depois de uma passagem pelo Fluminense, ele voltou para Minas e foi o ponta-esquerda da conquista de 1966. O ex-jogador faleceu em 2006 vítima de uma pneumonia.
. Airton Moreira
Foi o responsável por construir o time que superou o Santos, de Pelé, e encantou o Brasil. Com crença na força ofensiva, o ex-treinador jogava no esquema 4-2-4 ou 4-1-5, e "esquecia" da defesa. Ele faleceu em 1975 em Belo Horizonte.
Fonte: EM
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