TRAJETÓRIA DA EDUCADORA E FILHA DE PIONEIROS
Vera Tufik nasceu na cidade de Novo Cruzeiro (MG), no dia 11 de agosto de 1949, filha de Tufik Trad Lauar e Jamel Pechir Lauar. Casou-se com José Carlos Xavier, mais conhecido por “Claré”, dia 31 de dezembro de 1970 e juntos tiveram quatro filhas e um filho de "coração": Patrícia, Karina, Cristina, Fernanda e Tiago (filho do irmão Nagib).
VEJA a história e trajetória do marido "JOSÉ CARLOS XAVIER “Claré”"
MAGAZINE MONTE LÍBANO
O pai de Vera, Sr. Tufik, chegou a Ipatinga em 1958 acompanhado dos filhos Selene e Charif. Trabalhava como mascate (caixeiro-viajante). Resolveu estabelecer-se definitivamente na região em 1963, quando retornou a Poté e trouxe para Ipatinga a esposa e os demais filhos. Abriu então a loja “Magazine Monte Líbano” na antiga Rua do Comércio, em um ponto onde hoje é a esquina da Avenida 28 de Abril com a Rua Ponte Nova, no Centro. Também fundou a “Casa Belga”.
VEJA a história e trajetória do pai "TUFIK TRAD LÁUAR"
EDUCAÇÃO
“De Novo Cruzeiro nós fomos para Teófilo Otoni. Lá, eu estudei no Colégio São Francisco. Em abril de 1963, meu pai resolveu nos trazer para viver em Ipatinga. Fomos morar na rua Itajubá, 184, Centro. Fui estudar no Colégio Angélica, em Coronel Fabriciano, onde me formei no curso Normal, que garantia o direito de lecionar.
DE PROFESSORA A DIRETORA
No ano de 1969, comecei a trabalhar na Prefeitura Municipal de Ipatinga, como contratada. Em 1970, fiz o concurso público para continuar lecionando nas escolas municipais. Trabalhei na escola Reino Encantado, no bairro Iguaçu. Na época, para preencher as vagas, tínhamos que sair procurando crianças para estudar, porque a escola tinha que ter um número mínimo de alunos para continuar funcionando. Posteriormente, já concursada, fui ser vice-diretora da Escola Argentina.
Trabalhei também, como contratada, em todas as escolas estaduais. Na época, o pagamento chegava a atrasar até seis meses. Trabalhei com dona Bizuca, dona Lilá e com as outras diretoras das escolas Santiago Dantas e Júlia Kubitschek. A escola Santiago Dantas era onde é hoje o prédio do Sr. João da Bala. No bairro Jardim Panorama, fui supervisora escolar por muitos anos, mas, para ficar mais perto de casa, consegui transferência para a escola Pato Donald, no bairro Novo Cruzeiro.
GREVE E PUNIÇÃO
Fui uma das líderes de uma greve de professoras que durou quarenta dias. Por causa dessa participação, fui punida com todo o rigor da lei. Eles me mandaram trabalhar na escola Zélia Duarte, em uma sala que tinha esgoto a céu aberto e era coberta por telhões, onde fazia um calor insuportável.
Uma boa lembrança é que fui recebida maravilhosamente pela Irene Duda, que era diretora da escola. Tempos depois, fui eleita para ser a diretora da Escola Pato Donald e reeleita posteriormente. Em 1994, eu me aposentei.”
Fonte: Coluna “IPATINGA Cidade Jardim - 50 ANOS” – Diário do Aço – 29 de junho de 2014
CAUSOS E CURIOSIDADES DE VERA TUFIK
KIBE MAÇOM
Quem está acostumado a frequentar o restaurante Tufik Cozinha Árabe, de nossa amiga Vera Tufik (foto), ou mesmo já comeu do kibe vendido por ela, anteriormente, na Feirarte, tem que saber de duas curiosidades sobre o tal produto. Primeiro é que, quando ela começou a vendê-lo, nunca tinha feito um kibe antes. Teve que recorrer aos dotes culinários do senhor Tufik, da dona Jamel e do irmão Charif. Segundo, o tamanho do kibe - que, de acordo com ela, é maior do que os encontrados em outros comércios da cidade - foi definido levando-se em conta uma passagem quando criança, em Teófilo Otoni.
"Lembrei que meu pai era maçom. Ele chegava tarde da noite das reuniões festivas, trazendo salgados que sobravam da festa. Acordava todos os filhos para comer e, entre os salgados, vinham aqueles kibes grandes. Isso ficou na minha memória, e foi essa lembrança que definiu o tamanho do kibe que vendemos até hoje."
(Coluna "IPATINGA Cidade Jardim" - Diário do Aço - 5 de maio de 2013)
ESQUECIDO NO CENTRO
Rapaz trabalhador, boapinta e prendado, veio de Coroaci para Ipatinga em 1960. Bom partido, não demorou a arranjar uma noiva para casar. Porém, passados muitos janeiros, aposentado e já sem aqueles dotes da juventude, o camarada Claré (foto, ao lado de Vera Tufik) virou motorista de madame.
Certo dia, a madame, proprietária do restaurante “Façokibe”, dona Vera Tufik, devidamente conduzida pelo seu motorista/marido, foi tirar uma grana no Banco do Brasil. No meio da operação, recebeu um telefonema da filha. Como esse povo sírio fala demais, ela foi falando, falando, falando... até se esquecer do pobre motorista/marido, aguardando dentro do carro, debaixo desse sol escaldante de Ipatinga.
Foi preciso que ele ligasse para ela avisando que continuava ali, parado no Centro, à espera de sua passageira.
(Coluna “IPATINGA Cidade Jardim - 50 ANOS” – Diário do Aço – 16 de fevereiro de 2014)
VÍDEO: Receita árabe
VÍDEO: PIERRE 5 - A banda Pierre 5 com mais de 30 anos de estrada, passou por várias formações restando hoje os remanecentes Custódio de Sousa, principal fundador e o Nem companheiro desde o início de carreira que ao lado do músico Brasileiro, mantém a mesma qualidade musical e se firmam como a mais importante banda de anos 60 do leste mineiro de todos tempos.
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