PIONEIRO E CONSTRUTOR DA ESTRADA DE FERRO VITÓRIA-MINAS
Pedro Soares de Oliveira nasceu em Canoas, município de Guanhães, no dia 15 de novembro de 1894. Filho de Arthur Soares de Almeida e Maria Soares de Oliveira. Casado com Anna Anício de Brito, natural de Braúnas, nascida no dia 6 de junho de 1903, filha de Renato Anício de Brito e Maria Madalena de Brito.
Pedro Soares e Anna Anício se casaram no dia 19 de agosto de 1918, em Braúnas. Pedro Soares foi apontador responsável pela turma que colocava dormentes na Estrada de Ferro Vitória a Minas na década de 1920. Atuou também como tropeiro, carvoeiro e fazendeiro. Morava em Santana do Paraíso quando, em 1927, adquiriu as terras da Fazenda Barra Grande.
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No principio, ele vinha sozinho para a fazenda, onde ficava a semana inteira, e só retornava a Santana do Paraíso nos finais de semana. Em 1935, o jovem casal Pedro e Anna estabeleceu- se nas terras adquiridas entre a parada da Estrada de Ferro Vitória a Minas e a Vila de Sant’Ana do Paraíso.
A primeira sede da fazenda ficava onde é hoje a subestação da Cemig, no bairro Bethânia. Ali, ele organizou uma estalagem para hospedar as pessoas que vinham de Mesquita para embarcar no trem que parava na estação ferroviária da atual rua Belo Horizonte e atual “Estação Memória”. Posteriormente, ele construiu uma nova sede, toda de braúna, perto da atual entrada para o bairro Vila Militar.
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FAZENDA BARRA GRANDE
A Fazenda Barra Grande iniciava-se no atual bairro Vagalume, divisa com Santana do Paraíso, e terminava no bairro Jardim Panorama, nos limites da estrada que ligava Ipatinga ao município de Figueira do Rio Doce, hoje Governador Valadares. Fazia fronteira também, de um lado, com a fazenda “Prato Raso”, de Jair Gonçalves, e do outro lado com a fazenda “Esperança”, de José Anatólio Barbosa.
Preocupado com os filhos dos carvoeiros e dos demais trabalhadores, Pedro Soares não media esforços para criar um sistema de alfabetização. Daí surgiu a primeira escola da fazenda, a “Escola de Barra Grande”, que funcionava em duas salas de aula. Suas filhas foram as primeiras professoras da escola.
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Fonte: Coluna “IPATINGA Cidade Jardim - 50 ANOS” – Diário do Aço – 26 de janeiro de 2014
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